quinta-feira, 25 de novembro de 2010
'Guerreiras e Heroínas em performance: Da Artetnografia à Mitodologia em Artes Cênicas'
'Daqui Prali: um cartografia do entre'!
Companhia Duas de Criação lança livro-cd!
Lançamento na Livraria Cultura, em Recife!
Noite de Lançamento do livro-cd 'Guerreiras - texto teatral e trilha sonora original', dia 17 de novembro na Livraria Cultura. Pocket Show com a musicista Alessandra Leão e autógrafos com a dramaturga Luciana Lyra.
Noite de Lançamento: 'Guerreiras- texto teatral e trilha sonora original'
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
'Guerreiras' em novo lançamento
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Dramaturgia celebrada com livro-CD
Recife, 17 de outubro de 2010 – “Uma dramaturgia que pode ser apreciada de diversas maneiras. Uma sucessão de batalhas que sangra, engravida, se embeleza com ‘touca’, se em beleza para si, para o outro e para a outra, que é violada (...)”. Estas são palavras do dramaturgo Newton Moreno (Cia. Os fofos Encenam-SP), na apresentação que faz da obra Guerreiras – Texto teatral e Trilha sonora original. O livro-CD, concebido pela atriz, diretora e dramaturga pernambucana Luciana Lyra será lançado consecutivamente em São Paulo – durante o IV Congresso brasileiro de pesquisa e pós-graduação em Artes Cênicas (UNESP-SP), entre 9 e 12 de novembro – e em Pernambuco: na VI FLIPORTO, no dia 12, às 16h, na Praça do Carmo, em Olinda, e com pocket show e palestras na Livraria Cultura, dia 17, às 19h.
O livro-CD, que tem patrocínio do Funcultura-PE (2009) e prefácio do também dramaturgo pernambucano Luiz Felipe Botelho, traz a dramaturgia e a trilha sonora originais do espetáculo Guerreiras, produzido pela Companhia Duas de Criação e apresentado em diferentes temporadas no Recife, Goiana e São Paulo, entre 2009 e 2010. O texto-encenação é um dos desdobramentos da pesquisa de Doutorado de Lyra na Universidade de Campinas (Unicamp - SP) acerca da comunidade de Tejucupapo.
“A dramaturgia foi desenvolvida com textos, citações e narrativas das mulheres de Tejucupapo, colhidos a partir da residência da equipe de pesquisa cênica na comunidade. A realidade destas mulheres entrou em ressonância com as vivências das atrizes-criadoras de Guerreiras, estimulando uma rede de memórias pessoais e significações”, conta Luciana Lyra. Segundo o colega Newton Moreno, a iniciativa é “um terreno fértil para as atuais pesquisas do teatro brasileiro. Uma dramaturgia que resgata um pouco da rubrica de encenação. Um diário de bordo sistematizado de como se teceu esta rede à margem do manguezal”.
A trilha sonora criada especialmente pela musicista Alessandra Leão para o espetáculo foi incluída no projeto porque, de acordo com Luciana, em Guerreiras “o diálogo estreito com a música e a musicalidade, quebram convenções cênicas, recuando os limites do ‘representável’ e galgando maior liberdade e abstração.” Notória admiradora da cultura do interior pernambucano, Alessandra Leão foi a Tejucupapo – na fase de residência cênica de Guerreiras, em 2009. A experiência levou as vozes rasgadas dos coco, cavalo marinho e ciranda, típicos da Mata Norte para a trilha sonora. Mas de acordo a musicista deixou-se “espaço também para alguns novos sons que circulam pela região, como o brega”. Um exemplo é Cheira que é de pêra, uma das faixas do álbum. As letras criadas por Alessandra – e cantadas algumas pelas próprias atrizes em cena - transformam poesias em palavras de ordem, como na faixa Senão: “Se não tivesse saído/Como teria chegado/Se não tivesse parado/Como teria caído”. No pocket show no dia 17 de novembro, as músicas da trilha serão apresentadas por Alessandra e outros músicos convidados.
O espetáculo - Triplamente agraciado pelo Funcultura -2008 e os Prêmios Myriam Muniz e Artes Cênicas na Rua, da Funarte, em 2009, Guerreiras foi concebido e encenado como espetáculo para espaços abertos, em uma atmosfera hipernaturalista, que remontava às brincadeiras populares, o terreiro ou mesmo o campo de batalha de Tejucupapo, nos idos de 1600. Na primeira temporada, ainda em 2009, a montagem da companhia Duas de Criação foi exibida no campus da Usp, em São Paulo, no Campus da UFPE e Sítio da Trindade, em Recife, e no Campo do Trincheira Futebol Clube, em Tejucupapo. Já em 2010, a turnê batizada de Guerreiras em circuito de guerra, levou Luciana Lyra, Viviane Madu, Cris Rocha, Kátia Daher e Simone Evaristo a encenarem em endereços marcados por batalhas históricas e focos de ocupação holandesa no Recife, começando pelo Forte do Brum, seguindo para o Forte das Cinco Pontas e novamente ao Sítio da Trindade, onde havia o Forte do Arraial do Bom Jesus. Todas as apresentações de Guerreiras foram gratuitas.
Serviço
Guerreiras – Texto teatral e Trilha sonora original IV Congresso da ABRACE 9-12 de novembro de 2010 (Unesp – Barra Funda - SP)
IV Festa Literária de Pernambuco (Fliporto) 12 de novembro de 2010 (Praça do Carmo – Olinda – PE) 16h
Livraria Cultura 17 de novembro de 2010 (Paço da Alfândega – Recife – PE Palestra e Pocket com Alessandra Leão e Músicos convidados 19h
Jornalista responsável: Raquel Lima (81) 9740-9208
sábado, 16 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Em novembro 'Guerreiras - Texto teatral e trilha sonora original'
(Fragmento da apresentação do livro por Newton Moreno)
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Ao pé do ouvido
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Daqui Prali na imprensa pernambucana
JC On-line
Link: http://jc.uol.com.br/canal/lazer-e-turismo/noticia/2010/07/06/bailarina-leva-performance-de-danca-e-teatro-as-ruas-do-recife-227846.php
Link (conteúdo fechado para assinantes): http://jc2.uol.com.br/digital/20100707/index1024.php
terça-feira, 6 de julho de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
Viviane Madu encerra turnê de Daqui Prali com oito apresentações no Recife
Espetáculo da companhia Duas de Criação foi apresentado nas ruas e avenidas de cinco cidades do país
Recife, 2 de julho de 2010 – Daqui Prali, solo de dança contemporânea de Viviane Madu, reestreia no Recife nesta quarta-feira (7) às 12h, na Avenida Conde da Boa Vista. Serão oito apresentações da performance, produzida pela companhia Duas de Criação, que percorreu cinco estados em vinte dias. Depois da estreia no Recife, dia 21 passado, seguiu para São Luís, Porto Velho, Rio Branco, Manaus e volta ao Recife, onde a temporada será encerrada.
Nestes milhares de quilômetros, Daqui Prali foi apresentado gratuitamente em ruas e avenidas, chegando ao pedestre, que Viviane chama de andarilho, surpreendendo um público que não costuma ir ao teatro. Inspirado no caboclo de lança, o espetáculo usa também técnicas japonesas seita-ho e do-ho, mas durante a turnê pelo Norte foi muitas vezes relacionado, por crítica e público, aos movimentos dos seringueiros. “Foi emocionante ver a identificação deste público tão distinto, tão carente de teatro, com o caboclo de lança, com o espetáculo de rua”, conta Madu.
Duplamente contemplado pelo Funcutlura 2009 e pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, Daqui Prali marca a busca de Viviane Madu por mesclar as danças popular e contemporânea com o teatro. “Investigar estas fronteiras entre diferentes linguagens, espaços e expressões cênicas, têm sido o objeto de minhas pesquisas desde que migrei do Recife para São Paulo, em 2005, para estudar Comunicação das Artes do Corpo, na PUC/SP”, explica a artista.
Daqui Prali tem o apoio de um time de renomados profissionais. A orientação é da paulistana Cecília Ohno, que trabalha com seita-ho e do-ho, além de ser performer e poetisa. A trilha é de Felipe Julian e Sandra Ximenez, a criação de design gráfico e dos elementos cenográficos é de Vânia Medeiros e a consultoria do figurino de Antônio Apolinário. Mestre Nico, do maracatu Cruzeiro do Forte-PE e Toshiyuki Tanaka da Casa do Vento-SP fizeram a preparação corporal. Luciana Lyra assina a produção geral e Karla Martins, a produção executiva.
Ciranda da bailarina – Viviane Madu integrou o Balé Popular do Recife por sete anos – tempo em que atuou ainda como bailarina solista e coreógrafa da companhia. A convite do dramaturgo Ariano Suassuna e da coreógrafa Maria Paula Costa Rêgo deixou o Balé Popular para fazer parte do Grupo Grial de Dança, seu primeiro contato com a mistura da dança contemporânea com as manifestações populares do Nordeste. Foi intérprete criadora e assistente de coreografia.
Sete anos depois, em meados de 2006, já tendo Luciana Lyra como parceira, Viviane gerou Calunga, espetáculo de dança que investigava a movimentação contemporânea a partir da temática da boneca da Dama-do-Passo, do Maracatu de Baque Virado.
Durante apresentação no Festival Janeiro de Grandes Espetáculos, em 2007, Calunga recebeu os prêmios de melhor figurino, cenário e bailarina. Com Lyra fundou a Duas de Criação e montou os espetáculos: Joana In Cárcere (Unicamp e USP/2005), Calunga (Funcultura-PE/2006), Conto (Fomento às Artes Cênicas-PE/ 2007), Guerreiras (Funcultura-PE/2008; Prêmios Funarte Myriam Muniz e Artes Cênicas na Rua/2009).
DAQUI PRALI – ENCERRAMENTO DA TEMPORADA
RECIFE - PERNAMBUCO
Quarta (7)
12h - Avenida Conde da Boa Vista (altura da Rua Gervásio Pires)
17h - Rua da Imperatriz (altura da Rua da Aurora).
Quinta (8)
12h - Avenida Dantas Barreto (altura do Pátio do Carmo).
17h - Rua das Calçadas (altura da Igreja de São Félix).
Sexta (9)
12h - Avenida Conde da Boa Vista (altura da Rua Gervásio Pires).
17h - Rua da Imperatriz (altura da Rua da Aurora)
Sábado (10)
10h - Avenida Dantas Barreto (altura do Pátio do Carmo).
12h - Rua das calçadas (altura da Igreja de São Félix).
Jornalista responsável: Raquel Lima (81) 9740-9208
Daqui Prali é apresentado em Porto Velho/RO
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Jogo do Brasil muda horário de apresentação de Daqui Prali
A turnê Norte/Nordeste de Daqui Prali ainda passará por:
MANAUS – AMAZONAS
Sexta (2), às 17h, na Avenida 7 de Setembro com Avenida Getúlio Vargas.
Sábado (3), às 9h, na Avenida Eduardo Ribeiro (esquina com a Rua Henrique Martins).
SÃO LUÍS – MARANHÃO
Segunda (5), às 12h, na Rua Grande (esquina com a Rua das Flores).
às 17h, na Rua do Sol (com a Rua São João)
RECIFE - PERNAMBUCO
Quarta (7), às 12h, na Avenida Conde da Boa Vista (altura da Rua Gervásio Pires).
às 17h, na Rua da Imperatriz (altura da Rua da Aurora).
Quinta (8), às 12h, na Avenida Dantas Barreto (altura do Pátio do Carmo).
às 17h, na Rua das Calçadas (altura da Igreja de São Félix).
Sexta (9), às 12h, na Avenida Conde da Boa Vista (altura da Rua Gervásio Pires).
às 17h, na Rua da Imperatriz (altura da Rua da Aurora)
Sábado (10), às 10h, na Avenida Dantas Barreto (altura do Pátio do Carmo).
às 12h, na Rua das calçadas (altura da Igreja de São Félix).
terça-feira, 29 de junho de 2010
Daqui Prali é apresentado em Rio Branco/AC
Daqui Prali na imprensa do Acre
Link: http://www.agencia.ac.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7125&Itemid=1334
terça-feira, 22 de junho de 2010
Primeira apresentação do espetáculo Daqui Prali
Daqui Prali na imprensa pernambucana
Viviane Madu apresenta espetáculo de dança Daqui prali, com técnicas de dança popular e contemporânea
Luiza Maia // especial para o Diario
Amadurecida técnica e conceitualmente, Viviane Madureira volta ao Recife para o lançamento do espetáculo solo de dança Daqui prali, da Companhia Duas de Criação. A artista pernambucana - que agora assina Viviane Madu, abrindo mão do sobrenome da família, agrega à dança popular e contemporânea experiências mais recentes com técnicas japonesas, performance e teatro, no grupo paulistano Os Fofos Encenam.
Artista pretende surpreender as pessoas, fazer com que elas saiam de seu cotidiano Foto: João Milet Meirelles/Divulgação |
Três corpos - do brincante, do andarilho e da própria artista - se misturam na performance, que joga com o encurtamento das distâncias. Ela carrega consigo elementos rurais e urbanos, que se fazem presentes em sua expressão e coreografias. "Os movimentos são suaves, mas embebidos de uma força interna muito grande", define Madu, que se apropriou das técnicas japonesas seitai-ho e do-ho de aumento da sensibilidade e percepção do corpo ensinados por Toshiyuki Tanaka e Cecília Ohno. O Mestre Nico, do Maracatu Cruzeiro do Forte (PE), também participou da pesquisa.
A proposta é não ver separação entre o popular e o contemporâneo, entre um lugar e outro. "Minha intenção é realmente surpreender as pessoas, fazendo com que elas saiam de seu cotidiano para apreciar a arte, que é do povo e deve estar junto dele", explica Viviane sobre o espetáculo que será apresentado em ruas movimentadas da cidade, em horários de intensa circulação de pessoas, às 12h e 17h.
Foram quatro meses de ensaio até chegar no resultado a ser apresentado este mês, que ela defende não ser o final. "Acoreografia não é fechada e está sensível a intervenções. Nossos ensaios foram feitos ao ar livre, a maioria deles na rua, no meio do povo", lembra. Daqui prali foi contemplado pelo Funcultura e Prêmio Funarte de Dança Klauss Viana no ano passado.
O processo de montagem começou em novembro, sob influência das pesquisas que desenvolve para a monografia de conclusão do curso de Comunicação das Artes do Corpo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), da qual o espetáculo é um dos capítulos. A pesquisa em dança foi o motivo de sua saída de Pernambuco, mas a ligação com a terra natal é muito forte, pessoal e profissionalmente, motivo que trouxe a estreia Daqui prali para o Recife. "É a minha cidade, meu berço. Não ficarei para sempre aqui, porque preciso desse diálogo", confessa.
Serviço
Daqui prali, com Viviane Madu
Dia 21/06, às 17h na Avenida Conde da Boa Vista (altura da Rua Gervásio Pires)
Dia 22/06, às 12h na Avenida Dantas Barreto (altura do Pátio do Carmo), e às 17h, na Rua da Imperatriz (altura da Rua da Aurora)
Dia 23/06, às 12h, na Rua das Calçadas (altura da Igreja de São Félix)
Haverá outras apresentações no mês de julho
Link: http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/06/21/viver5_0.asp
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JORNAL DO COMMERCIO
Link (apenas para assinantes): http://jc2.uol.com.br/digital/20100621/index1024.php
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FOLHA DE PERNAMBUCO
Hugo Viana
Apresentar o espetáculo “Daqui prali” envolve certa dificuldade para catalogar sua narrativa: não é exclusivamente dança, também não é apenas performance e tem ainda um pouquinho da estética teatral. “Nosso interesse era justamente borrar fronteiras entre essas linguagens”, esclarece Viviane Madu, bailarina responsável pela concepção e execução do projeto. “É um espetáculo que tem elementos de construção de cada uma dessas expressões”, explica. O trabalho de Viviane poderá ser visto em diferentes espaços urbanos do Recife: Avenida Conde da Boa Vista (hoje, às 17h), Avenida Dantas Barreto (amanhã, ao meio-dia), Rua da Imperatriz (amanhã, às 17h) e Rua das Calçadas (quarta-feira, ao meio-dia). Depois, o evento está programado para passar por Acre, Rondônia, Amazonas e Maranhão. Todas as apresentações são gratuitas.
A narrativa conta a história de dois personagens, um andarilho e um caboclo de lança (os dois interpretados por Viviane), arquétipos que questionam seus ideais de vida durante uma jornada pela cidade. “Vou carregar todo o material que preciso para construir a cenografia num caixote. Quando sentir necessidade de usar determinado objeto, tiro da caixa e improviso”, comenta a bailarina. “Essa longa caminhada reflete a poeticidade que essas duas figuras solitárias possuem: é uma mistura de questões existenciais com a realidade dos brincantes, no sentido de utilizar recursos típicos das manifestações populares”, conceitua Viviane.
Para organizar essa história carregada de símbolos, Viviane utilizou habilidades performáticas japonesas, como o sei-tai-ho. “Para isso, tive orientação da performer paulista Cecília Ohno. Essa é uma técnica japonesa é bem delicada... Como poderia explicar? É mais ou menos algo que propõe abrir a percepção das pessoas e trabalhar o corpo com mais sensibilidade. É também uma técnica que tem forte ligação com a natureza”, ressalta Viviane.
Link: http://www.folhape.com.br/index.php/caderno-programa/575623-danca-contemporanea-nas-ruas