quinta-feira, 25 de novembro de 2010

'Guerreiras e Heroínas em performance: Da Artetnografia à Mitodologia em Artes Cênicas'


Luciana Lyra prepara-se para defender sua tese de doutorado na Universidade Estadual de Campinas-SP (UNICAMP), com título 'Guerreiras e Heroínas em Performance: Da Artetnografia à Mitodologia em Artes Cênicas', sob orientação do Prof. Dr. John Dawsey, da FFLCH/USP. A artista-pesquisadora também integra sua investigação ao grupo temático Napedra/USP. A defesa será em fevereiro de 2011, em São Paulo.

'Daqui Prali: um cartografia do entre'!



Viviane Madu defendeu sua conclusão na Graduação em Comunicação das Artes do Corpo, na PUC-SP, com a monografia 'Uma cartografia do entre: Daqui Prali, uma performance de dança', sob orientação da Profa. Dra. Helena Katz. A defesa aconteceu no dia 08 de dezembro de 2010, em São Paulo, obtendo conceito máximo pela banca avaliativa.



Companhia Duas de Criação lança livro-cd!

Luciana Lyra e Alessandra Leão autografam livros-cd 'Guerreiras - texto teatral e trilha sonora original', no dia 17 de novembro de 2010, na Livraria Cultura, em Recife.


Lançamento na Livraria Cultura, em Recife!





Noite de Lançamento do livro-cd 'Guerreiras - texto teatral e trilha sonora original', dia 17 de novembro na Livraria Cultura. Pocket Show com a musicista Alessandra Leão e autógrafos com a dramaturga Luciana Lyra.

Noite de Lançamento: 'Guerreiras- texto teatral e trilha sonora original'

O livro/cd 'Guerreiras - texto teatral e trilha sonora original', lançado no VI Congresso de Pesquisa e Pós-graduação em Artes Cênicas (ABRACE) - UNESP-SP e na VI Festa Literária Internacional de Pernambuco (FLIPORTO). Foi lançado, com imensa alegria, na Livraria Cultura, no dia 17 de novembro de 2010, com direito a Pocket Show com Alessandra Leão e músicos convidados, como Helder Vasconcelos, Hugo Lins e Juliano Holanda. Após as atrações no autoditório da livraria, seguiu-se um coquetel e muitos autógrafos de dramaturga Luciana Lyra e da musicista Alê Leão, criadora da trilha da peça.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

'Guerreiras' em novo lançamento

Após ter sido lançado no VI Congresso da Abrace, na Unesp em São Paulo. Na VI Festa Literária de Pernambuco-FLIPORTO, em Olinda, além de na Livraria Cultura, no Recife. 'Guerreiras - Texto teatral e Trilha Sonora Original' será lançado no Festival Literário de Peixinhos, também em Olinda, no dia 20 de novembro de 2010. Agora o lançamento será na Refinaria Multicultural do Nascedouro de Peixinhos. O livro de autoria da dramaturga Luciana Lyra, conta também com um CD, com a trilha sonora original composta pela musicista Alesssandra Leão. A obra dupla está à venda no Verejão do Estudante, em Recife. Passadisco, também em Recife, além das livrarias culturas de todo país.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dramaturgia celebrada com livro-CD


Recife, 17 de outubro de 2010 – “Uma dramaturgia que pode ser apreciada de diversas maneiras. Uma sucessão de batalhas que sangra, engravida, se embeleza com ‘touca’, se em beleza para si, para o outro e para a outra, que é violada (...)”. Estas são palavras do dramaturgo Newton Moreno (Cia. Os fofos Encenam-SP), na apresentação que faz da obra Guerreiras – Texto teatral e Trilha sonora original. O livro-CD, concebido pela atriz, diretora e dramaturga pernambucana Luciana Lyra será lançado consecutivamente em São Paulo – durante o IV Congresso brasileiro de pesquisa e pós-graduação em Artes Cênicas (UNESP-SP), entre 9 e 12 de novembro – e em Pernambuco: na VI FLIPORTO, no dia 12, às 16h, na Praça do Carmo, em Olinda, e com pocket show e palestras na Livraria Cultura, dia 17, às 19h.




O livro-CD, que tem patrocínio do Funcultura-PE (2009) e prefácio do também dramaturgo pernambucano Luiz Felipe Botelho, traz a dramaturgia e a trilha sonora originais do espetáculo Guerreiras, produzido pela Companhia Duas de Criação e apresentado em diferentes temporadas no Recife, Goiana e São Paulo, entre 2009 e 2010. O texto-encenação é um dos desdobramentos da pesquisa de Doutorado de Lyra na Universidade de Campinas (Unicamp - SP) acerca da comunidade de Tejucupapo.

“A dramaturgia foi desenvolvida com textos, citações e narrativas das mulheres de Tejucupapo, colhidos a partir da residência da equipe de pesquisa cênica na comunidade. A realidade destas mulheres entrou em ressonância com as vivências das atrizes-criadoras de Guerreiras, estimulando uma rede de memórias pessoais e significações”, conta Luciana Lyra. Segundo o colega Newton Moreno, a iniciativa é “um terreno fértil para as atuais pesquisas do teatro brasileiro. Uma dramaturgia que resgata um pouco da rubrica de encenação. Um diário de bordo sistematizado de como se teceu esta rede à margem do manguezal”.

A trilha sonora criada especialmente pela musicista Alessandra Leão para o espetáculo foi incluída no projeto porque, de acordo com Luciana, em Guerreiras “o diálogo estreito com a música e a musicalidade, quebram convenções cênicas, recuando os limites do ‘representável’ e galgando maior liberdade e abstração.” Notória admiradora da cultura do interior pernambucano, Alessandra Leão foi a Tejucupapo – na fase de residência cênica de Guerreiras, em 2009. A experiência levou as vozes rasgadas dos coco, cavalo marinho e ciranda, típicos da Mata Norte para a trilha sonora. Mas de acordo a musicista deixou-se “espaço também para alguns novos sons que circulam pela região, como o brega”. Um exemplo é Cheira que é de pêra, uma das faixas do álbum. As letras criadas por Alessandra – e cantadas algumas pelas próprias atrizes em cena - transformam poesias em palavras de ordem, como na faixa Senão: “Se não tivesse saído/Como teria chegado/Se não tivesse parado/Como teria caído”. No pocket show no dia 17 de novembro, as músicas da trilha serão apresentadas por Alessandra e outros músicos convidados.

O espetáculo - Triplamente agraciado pelo Funcultura -2008 e os Prêmios Myriam Muniz e Artes Cênicas na Rua, da Funarte, em 2009, Guerreiras foi concebido e encenado como espetáculo para espaços abertos, em uma atmosfera hipernaturalista, que remontava às brincadeiras populares, o terreiro ou mesmo o campo de batalha de Tejucupapo, nos idos de 1600. Na primeira temporada, ainda em 2009, a montagem da companhia Duas de Criação foi exibida no campus da Usp, em São Paulo, no Campus da UFPE e Sítio da Trindade, em Recife, e no Campo do Trincheira Futebol Clube, em Tejucupapo. Já em 2010, a turnê batizada de Guerreiras em circuito de guerra, levou Luciana Lyra, Viviane Madu, Cris Rocha, Kátia Daher e Simone Evaristo a encenarem em endereços marcados por batalhas históricas e focos de ocupação holandesa no Recife, começando pelo Forte do Brum, seguindo para o Forte das Cinco Pontas e novamente ao Sítio da Trindade, onde havia o Forte do Arraial do Bom Jesus. Todas as apresentações de Guerreiras foram gratuitas.

Serviço
Guerreiras – Texto teatral e Trilha sonora original IV Congresso da ABRACE 9-12 de novembro de 2010 (Unesp – Barra Funda - SP)
IV Festa Literária de Pernambuco (Fliporto) 12 de novembro de 2010 (Praça do Carmo – Olinda – PE) 16h
Livraria Cultura 17 de novembro de 2010 (Paço da Alfândega – Recife – PE Palestra e Pocket com Alessandra Leão e Músicos convidados 19h
Jornalista responsável: Raquel Lima (81) 9740-9208

sábado, 16 de outubro de 2010


Guerreiras - Texto teatral e trilha sonora original
Dramaturgia elaborada por Luciana Lyra, com a colaboração das atrizes-criadoras Cris Rocha, Katia Daher, Simone Evaristo e Viviane Madu, especialmente destinada à encenação homônima, que estreou no Recife, em 2009, sob direção da autora. Texto dramático e cênico, incluindo nesta trança a trilha sonora original composta por Alessadra Leão, configuram-se enquanto desdobramento do Doutorado em Artes de Luciana Lyra, acerca das mulheres de Tejucupapo, distrito da Zona da Mata Norte de Pernambuco.
Em Novembro de 2010, haverá três lançamentos do livro-cd, no IV Congresso da Abrace, na Unesp em São Paulo; na IV Fliporto, em Olinda e na Livraria Cultura, em Recife. Confira as datas e não deixe de prestigiar.



Guerreiras - Texto teatral e trilha sonora original
Luciana Lyra e Alessandra Leão
Lançamentos
De 9 a 12 de novembro de 2010
IV Congresso da Abrace - Unesp-SP
12 de novembro de 2010
IV Festa Literária de Pernambuco (Fliporto-2010)
16h - Pça. do Carmo, Olinda-PE
17 de novembro de 2010
Livraria Cultura
Paço Alfândega da, Recife-PE - 19h
(Coquetel e Pocket Show com Alessandra Leão)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Em novembro 'Guerreiras - Texto teatral e trilha sonora original'

"A questão mais premente para mim é justamente que o texto está armado em rede, tangenciando um campo mítico que o sustenta, ao depoimento das mulheres de Goiana e sua reverência às guerreiras de Tejucupapo, com a reverberação deste material no corpo-memória das atrizes. (...) O aprendizado do humano na beira do mangue com respaldo das deusas. Um passeio muito interessante entre a fonte histórica (a resistência e luta das mulheres de Tejucupapo), a pesquisa de campo com as mulheres que habitam a região e o relato de suas lutas diárias, o campo de deusas e mitos que ampara milenarmente todas estas mulheres e o canto de guerra de cada atriz, sensivelmente inserido no Movimento da Guerra. Mesmo que se perca onde um começa e o outro termina, esta escrita multifocal nos permite uma viagem, um passeio, uma sugestão de guerras do feminino".

(Fragmento da apresentação do livro por Newton Moreno)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Ao pé do ouvido

Viviane Madu terminou a turnê da performance de rua Daqui Prali com duas apresentações, neste sábado no Centro do Recife. Segundo a bailarina e atriz, a sensação é de felicidade. Foram vinte apresentações em cinco capitais do Brasil, em menos de um mês, graças aos incentivos dos prêmios Funcultura 2009 e Funarte de Dança Klauss Vianna. Nestes milhares de quilômetros em que Madu dançou, inspirada no caboclo de lança e nos próprios pedestres, disse ter vivenciado como a arte contemporânea pode interferir no cotidiano. "Em plena rua, entre os que reconheciam a performance como um solo contemporâneo, havia os que olhavam e riam, pensavam que eu era louca... gosto desta arte que não dá respostas, que deixa encucado mesmo", declarou. Parece que vêm mais performances de rua por aí.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Daqui Prali na imprensa pernambucana

Diario de Pernambuco

Link: http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/07/07/viver6_3.asp

JC On-line


Link: http://jc.uol.com.br/canal/lazer-e-turismo/noticia/2010/07/06/bailarina-leva-performance-de-danca-e-teatro-as-ruas-do-recife-227846.php

Jornal do Commercio


Link (conteúdo fechado para assinantes): http://jc2.uol.com.br/digital/20100707/index1024.php

terça-feira, 6 de julho de 2010

Daqui Prali em Manaus

Confira o vídeo da apresentação do espetáculo Daqui Prali em Manaus

sábado, 3 de julho de 2010

Viviane Madu encerra turnê de Daqui Prali com oito apresentações no Recife

Viviane Madu encerra turnê Norte/Nordeste de Daqui Prali no Recife
Espetáculo da companhia Duas de Criação foi apresentado nas ruas e avenidas de cinco cidades do país

Recife, 2 de julho de 2010 – Daqui Prali, solo de dança contemporânea de Viviane Madu, reestreia no Recife nesta quarta-feira (7) às 12h, na Avenida Conde da Boa Vista. Serão oito apresentações da performance, produzida pela companhia Duas de Criação, que percorreu cinco estados em vinte dias. Depois da estreia no Recife, dia 21 passado, seguiu para São Luís, Porto Velho, Rio Branco, Manaus e volta ao Recife, onde a temporada será encerrada.

Nestes milhares de quilômetros, Daqui Prali foi apresentado gratuitamente em ruas e avenidas, chegando ao pedestre, que Viviane chama de andarilho, surpreendendo um público que não costuma ir ao teatro. Inspirado no caboclo de lança, o espetáculo usa também técnicas japonesas seita-ho e do-ho, mas durante a turnê pelo Norte foi muitas vezes relacionado, por crítica e público, aos movimentos dos seringueiros. “Foi emocionante ver a identificação deste público tão distinto, tão carente de teatro, com o caboclo de lança, com o espetáculo de rua”, conta Madu.

Duplamente contemplado pelo Funcutlura 2009 e pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, Daqui Prali marca a busca de Viviane Madu por mesclar as danças popular e contemporânea com o teatro. “Investigar estas fronteiras entre diferentes linguagens, espaços e expressões cênicas, têm sido o objeto de minhas pesquisas desde que migrei do Recife para São Paulo, em 2005, para estudar Comunicação das Artes do Corpo, na PUC/SP”, explica a artista.

Daqui Prali tem o apoio de um time de renomados profissionais. A orientação é da paulistana Cecília Ohno, que trabalha com seita-ho e do-ho, além de ser performer e poetisa. A trilha é de Felipe Julian e Sandra Ximenez, a criação de design gráfico e dos elementos cenográficos é de Vânia Medeiros e a consultoria do figurino de Antônio Apolinário. Mestre Nico, do maracatu Cruzeiro do Forte-PE e Toshiyuki Tanaka da Casa do Vento-SP fizeram a preparação corporal. Luciana Lyra assina a produção geral e Karla Martins, a produção executiva.

Ciranda da bailarina – Viviane Madu integrou o Balé Popular do Recife por sete anos – tempo em que atuou ainda como bailarina solista e coreógrafa da companhia. A convite do dramaturgo Ariano Suassuna e da coreógrafa Maria Paula Costa Rêgo deixou o Balé Popular para fazer parte do Grupo Grial de Dança, seu primeiro contato com a mistura da dança contemporânea com as manifestações populares do Nordeste. Foi intérprete criadora e assistente de coreografia.

Sete anos depois, em meados de 2006, já tendo Luciana Lyra como parceira, Viviane gerou Calunga, espetáculo de dança que investigava a movimentação contemporânea a partir da temática da boneca da Dama-do-Passo, do Maracatu de Baque Virado.

Durante apresentação no Festival Janeiro de Grandes Espetáculos, em 2007, Calunga recebeu os prêmios de melhor figurino, cenário e bailarina. Com Lyra fundou a Duas de Criação e montou os espetáculos: Joana In Cárcere (Unicamp e USP/2005), Calunga (Funcultura-PE/2006), Conto (Fomento às Artes Cênicas-PE/ 2007), Guerreiras (Funcultura-PE/2008; Prêmios Funarte Myriam Muniz e Artes Cênicas na Rua/2009).

DAQUI PRALI – ENCERRAMENTO DA TEMPORADA
RECIFE - PERNAMBUCO
Quarta (7)
12h - Avenida Conde da Boa Vista (altura da Rua Gervásio Pires)
17h - Rua da Imperatriz (altura da Rua da Aurora).

Quinta (8)
12h - Avenida Dantas Barreto (altura do Pátio do Carmo).
17h - Rua das Calçadas (altura da Igreja de São Félix).

Sexta (9)
12h - Avenida Conde da Boa Vista (altura da Rua Gervásio Pires).
17h - Rua da Imperatriz (altura da Rua da Aurora)

Sábado (10)
10h - Avenida Dantas Barreto (altura do Pátio do Carmo).
12h - Rua das calçadas (altura da Igreja de São Félix).

Jornalista responsável: Raquel Lima (81) 9740-9208

Daqui Prali é apresentado em Porto Velho/RO

Confira algumas fotos da apresentação do espetáculo Daqui Prali realizada nas ruas de Porto Velho, em Rondônia.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Daqui Prali na imprensa



Jogo do Brasil muda horário de apresentação de Daqui Prali

A partida Brasil x Holanda muda a apresentação do espetáculo Daqui Prali - solo da bailarina e atriz Viviane Madu, produzido pela Companhia Duas de Criação - em Manaus. A performance que seria nesta sexta-feira (2), às 12h, na Avenida Eduardo Ribeiro, acontecerá no sábado (3), na mesma avenida.

A turnê Norte/Nordeste de Daqui Prali ainda passará por:

MANAUS – AMAZONAS
Sexta (2), às 17h, na Avenida 7 de Setembro com Avenida Getúlio Vargas.
Sábado (3), às 9h, na Avenida Eduardo Ribeiro (esquina com a Rua Henrique Martins).

SÃO LUÍS – MARANHÃO
Segunda (5), às 12h, na Rua Grande (esquina com a Rua das Flores).
às 17h, na Rua do Sol (com a Rua São João)

RECIFE - PERNAMBUCO
Quarta (7), às 12h, na Avenida Conde da Boa Vista (altura da Rua Gervásio Pires).
às 17h, na Rua da Imperatriz (altura da Rua da Aurora).
Quinta (8), às 12h, na Avenida Dantas Barreto (altura do Pátio do Carmo).
às 17h, na Rua das Calçadas (altura da Igreja de São Félix).
Sexta (9), às 12h, na Avenida Conde da Boa Vista (altura da Rua Gervásio Pires).
às 17h, na Rua da Imperatriz (altura da Rua da Aurora)
Sábado (10), às 10h, na Avenida Dantas Barreto (altura do Pátio do Carmo).
às 12h, na Rua das calçadas (altura da Igreja de São Félix).

terça-feira, 29 de junho de 2010

Espetáculo Daqui Prali em Rio Branco, no Acre

Daqui Prali é apresentado em Rio Branco/AC

Confira algumas fotos da apresentação do espetáculo Daqui Prali realizada no último sábado, nas ruas de Rio Branco, no Acre.


Daqui Prali na imprensa do Acre

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO ACRE


Link: http://www.agencia.ac.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7125&Itemid=1334

JORNAL A TRIBUNA

terça-feira, 22 de junho de 2010

Primeira apresentação do espetáculo Daqui Prali

Confira um trecho da apresentação realizada no dia 21 de junho, no Recife.

Daqui Prali na imprensa pernambucana

DIARIO DE PERNAMBUCO


Trejeitos de andarilho e caboclo de lança
Viviane Madu apresenta espetáculo de dança Daqui prali, com técnicas de dança popular e contemporânea

Luiza Maia // especial para o Diario

Amadurecida técnica e conceitualmente, Viviane Madureira volta ao Recife para o lançamento do espetáculo solo de dança Daqui prali, da Companhia Duas de Criação. A artista pernambucana - que agora assina Viviane Madu, abrindo mão do sobrenome da família, agrega à dança popular e contemporânea experiências mais recentes com técnicas japonesas, performance e teatro, no grupo paulistano Os Fofos Encenam.


Artista pretende surpreender as pessoas, fazer com que elas saiam de seu cotidiano Foto: João Milet Meirelles/Divulgação
Daqui prali começou a surgir a partir da crença de que não há fronteiras entre o popular e o contemporâneo. "São trajetórias que se entremeiam. Pensando nas trajetórias e cruzamentos, quis trilhar um caminho, que se materializa agora", explica a bailarina sobre o espetáculo, que se inspira nos caboclos de lança do maracatu rural e nos andarilhos, que, na percepção dela, se assemelham aos artistas porque estão sempre a descobrir e desbravar a vida, ao mesmo tempo se aproximando e se distanciando.

Três corpos - do brincante, do andarilho e da própria artista - se misturam na performance, que joga com o encurtamento das distâncias. Ela carrega consigo elementos rurais e urbanos, que se fazem presentes em sua expressão e coreografias. "Os movimentos são suaves, mas embebidos de uma força interna muito grande", define Madu, que se apropriou das técnicas japonesas seitai-ho e do-ho de aumento da sensibilidade e percepção do corpo ensinados por Toshiyuki Tanaka e Cecília Ohno. O Mestre Nico, do Maracatu Cruzeiro do Forte (PE), também participou da pesquisa.

A proposta é não ver separação entre o popular e o contemporâneo, entre um lugar e outro. "Minha intenção é realmente surpreender as pessoas, fazendo com que elas saiam de seu cotidiano para apreciar a arte, que é do povo e deve estar junto dele", explica Viviane sobre o espetáculo que será apresentado em ruas movimentadas da cidade, em horários de intensa circulação de pessoas, às 12h e 17h.

Foram quatro meses de ensaio até chegar no resultado a ser apresentado este mês, que ela defende não ser o final. "Acoreografia não é fechada e está sensível a intervenções. Nossos ensaios foram feitos ao ar livre, a maioria deles na rua, no meio do povo", lembra. Daqui prali foi contemplado pelo Funcultura e Prêmio Funarte de Dança Klauss Viana no ano passado.

O processo de montagem começou em novembro, sob influência das pesquisas que desenvolve para a monografia de conclusão do curso de Comunicação das Artes do Corpo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), da qual o espetáculo é um dos capítulos. A pesquisa em dança foi o motivo de sua saída de Pernambuco, mas a ligação com a terra natal é muito forte, pessoal e profissionalmente, motivo que trouxe a estreia Daqui prali para o Recife. "É a minha cidade, meu berço. Não ficarei para sempre aqui, porque preciso desse diálogo", confessa.

Serviço

Daqui prali, com Viviane Madu
Dia 21/06, às 17h na Avenida Conde da Boa Vista (altura da Rua Gervásio Pires)
Dia 22/06, às 12h na Avenida Dantas Barreto (altura do Pátio do Carmo), e às 17h, na Rua da Imperatriz (altura da Rua da Aurora)
Dia 23/06, às 12h, na Rua das Calçadas (altura da Igreja de São Félix)
Haverá outras apresentações no mês de julho

Link: http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/06/21/viver5_0.asp

__________________________________________________________

JORNAL DO COMMERCIO


Link (apenas para assinantes): http://jc2.uol.com.br/digital/20100621/index1024.php

_________________________________________________________

FOLHA DE PERNAMBUCO

Dança contemporânea nas ruas

Hugo Viana

Apresentar o espetáculo “Daqui prali” envolve certa dificuldade para catalogar sua narrativa: não é exclusivamente dança, também não é apenas performance e tem ainda um pouquinho da estética teatral. “Nosso interesse era justamente borrar fronteiras entre essas linguagens”, esclarece Viviane Madu, bailarina responsável pela concepção e execução do projeto. “É um espetáculo que tem elementos de construção de cada uma dessas expressões”, explica. O trabalho de Viviane poderá ser visto em diferentes espaços urbanos do Recife: Avenida Conde da Boa Vista (hoje, às 17h), Avenida Dantas Barreto (amanhã, ao meio-dia), Rua da Imperatriz (amanhã, às 17h) e Rua das Calçadas (quarta-feira, ao meio-dia). Depois, o evento está programado para passar por Acre, Rondônia, Amazonas e Maranhão. Todas as apresentações são gratuitas.

A narrativa conta a história de dois personagens, um andarilho e um caboclo de lança (os dois interpretados por Viviane), arquétipos que questionam seus ideais de vida durante uma jornada pela cidade. “Vou carregar todo o material que preciso para construir a cenografia num caixote. Quando sentir necessidade de usar determinado objeto, tiro da caixa e improviso”, comenta a bailarina. “Essa longa caminhada reflete a poeticidade que essas duas figuras solitárias possuem: é uma mistura de questões existenciais com a realidade dos brincantes, no sentido de utilizar recursos típicos das manifestações populares”, conceitua Viviane.

Para organizar essa história carregada de símbolos, Viviane utilizou habilidades performáticas japonesas, como o sei-tai-ho. “Para isso, tive orientação da performer paulista Cecília Ohno. Essa é uma técnica japonesa é bem delicada... Como poderia explicar? É mais ou menos algo que propõe abrir a percepção das pessoas e trabalhar o corpo com mais sensibilidade. É também uma técnica que tem forte ligação com a natureza”, ressalta Viviane.

O conceito da peça/performance é fornecer ao público do Recife a oportunidade de fruir algo que normalmente está associado ao eruditismo e a teatros fechados: a dança contemporânea. “Nossa proposta é invadir as ruas no cotidiano das pessoas e levar a elas a dança contemporânea, estilo que muitas vezes é visto como algo que só acontece nos teatros, nos palcos de piso de linóleo”, adianta Viviane. “Queremos quebrar um pouco essa hierarquia e trazer a dança contemporânea para o chão de asfalto, para o povo, para os centros urbanos. Em cada lugar o público vai ter uma experiência diferente: numa peça de rua, temos que lidar com imprevistos”, explica a bailarina.

Link: http://www.folhape.com.br/index.php/caderno-programa/575623-danca-contemporanea-nas-ruas